Looking them closely
Director Sofa Marques
Countries Portugal
Duration 52 min
Synopsis
A Deu-la-Deu é uma heroína lendária da vila de Monção (vila de fronteira no Alto Minho em Portugal). Reza a lenda bem feminina que, durante o tempo das chamadas guerras fernandinas (sec. XIV), esta mulher do capitão-mor venceu o cerco castelhano pela astúcia: recolheu o resto da farinha que tinha, fez uns poucos de pães e atirou-os da muralha para os próprios inimigos, fazendo acreditar que havia fartura dentro; os castelhanos retiraram e Monção foi libertada. A Deu-la-Deu é ainda hoje a imagem das armas da vila de Monção. Em 2009, Sofia Marques acompanhou e filmou os ensaios do espectáculo das Comédias do Minho que recriou a história da lenda – com cantadeiras (refrões com letra de Carlos Tê e música de José Mário Branco), galegos em motocicletas, quase 106 pessoas que deram corpo às várias personagens. Durante o tempo que passa em Monção, Sofia acaba por filmar também o dia-a-dia da vila e recupera um imaginário de província quase em desuso - o tipógrafo, o alfaiate, a banda filarmónica, a cozedura do pão, a feira, as figuras da procissão - filmando cada cara bem pertinho como o próprio título denuncia. Constrói-se assim um singelo fresco de habitantes que contam a lenda e discutem as relações com os vizinhos galegos.
A Deu-la-Deu é uma heroína lendária da vila de Monção (vila de fronteira no Alto Minho em Portugal). Reza a lenda bem feminina que, durante o tempo das chamadas guerras fernandinas (sec. XIV), esta mulher do capitão-mor venceu o cerco castelhano pela astúcia: recolheu o resto da farinha que tinha, fez uns poucos de pães e atirou-os da muralha para os próprios inimigos, fazendo acreditar que havia fartura dentro; os castelhanos retiraram e Monção foi libertada. A Deu-la-Deu é ainda hoje a imagem das armas da vila de Monção. Em 2009, Sofia Marques acompanhou e filmou os ensaios do espectáculo das Comédias do Minho que recriou a história da lenda – com cantadeiras (refrões com letra de Carlos Tê e música de José Mário Branco), galegos em motocicletas, quase 106 pessoas que deram corpo às várias personagens. Durante o tempo que passa em Monção, Sofia acaba por filmar também o dia-a-dia da vila e recupera um imaginário de província quase em desuso - o tipógrafo, o alfaiate, a banda filarmónica, a cozedura do pão, a feira, as figuras da procissão - filmando cada cara bem pertinho como o próprio título denuncia. Constrói-se assim um singelo fresco de habitantes que contam a lenda e discutem as relações com os vizinhos galegos.